WORK HARD AND PLAY HARD

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

INTERNACIONAL DE SANTOS 2011

P R O V A

Internacional Santos
Meu segundo Internacional da Vida!
Prova que eu fiz pela primeira vez no ano passado, achando que era o máááááximo do desafio da distância fazer um olímpico.

P R E P A R A Ç Ã O
Voltando de Pira + Férias; + Musculação séria (sem faltar, comprometida) = pesada na corrida, mais força nas outras modalidades. Saldo nadarpedalarcorrer positivo. Gostando de treinar, da planilha, do cheiro de cloro no corpo.
Treinando a mente para correr e sempre dar aquela “puxadinha” a mais, para ver se saímos eu e meu corpitcho desta lama;
Muitos treinos de natação na represa, uns 5 (fato inédito no meu treinamento);
Emagrecendo novamente, mas a alimentação ainda não está redonda: muita preguiça de ir ao mercado. Faz diferença quando a fome bate e não temos nada decente por perto. Só whey salva!
Zero ansiedade para esta prova, muito diferente do ano passado, de Pira. Será evolução... será relaxo?

D I A A N T E S
Dormi até tarde, almocei com minha mãe e fui cuidar da beleza. Rumo a Santos, fomos buscar o kit játarde. O calor e clima abafado já sinalizavam o que viria. Fomos para o tradicional lanche num lugar que eu e o Glau adoramos. Cheguei em casa e lembrei: hum... esqueci de validar o chip!!! Caraca, reclamei a vida toda que não tinha chip e quando tem, esqueci de validar!!! O Glau já começou e encenar o Núbio “Eh Carolina, a gente te conhece! Cada prova vc arruma uma diferente... é touquinha que rasga, é plaquinha de bike que não vem no kit... agora o chipzinho!!!”. Ah seu Núbio, desta vez a cagada foi minha. Sorrrryyyy!!! Não abalou, fui dormir tranquilona.


D I A
O professor descobriu que o problema do chip não era um problema: a validação serve para conferir nome e categoria. Se estiver errado e eu chegasse em primeiro.... mas não seria o caso, então, borá largar.
Tudo conforme esperado, calor, decidi não ir de roupa de borracha: aqueles segundos a mais não funcionam para mim (na verdade eu precisava de algo que me desse uns minutos a mais). O inesperado: eu nadei bem. Meu tempo foi o melhor nos 1.500 (será que tinha?). Saí com as últimas, mas sai com elas, e não fui A última. Feliz! Muito feliz.
Fui com um plano: fazer força na bike. Tinha chego a hora e eu fiz. Só que quebrei faltando pouco menos de 10 km. Nossa, a volta pela Conselheiro Nebias parecia que tinha alguém segurando o guidão da bike. Mas foi bom!!! Muito pelotão hein, aff, eu lá com a cara no vento, mais uma 2 caboclas meio perto (mas não no vácuo), vem a mulher na motinho “Vcs não querem levar cartão agora no final, neah?”. Resposta: Eu não quero levar, a Sra quer dar? Abafa! Fiquei quieta porque era meu dia de felicidade, não de fúria.
Corrida: perfeita, no sentido que consegui me concentrar e sobreviver. Sabia que não faria meu melhor tempo, porque os treinos já me diziam isto com todas as letras. Mas queria saber até onde agüentaria fazendo força. O prof disse: “segura os 2 primeiros km”. Eu desobedeci, sai rasgando. Quebrei no 6. Tá bom! Não tinha água nos primeiros 6km, o calor estava infernal e eu lá, segurando pra 5,15.... depois desmoronei. Pé encheu de bolha, comecei a jogar água na cabeça, tomei Gatorade... o ritmo caiu bem. Mas ok, não sofri demais, não resmunguei, não busquei refúgios... só corri o mais forte que consegui.


T R I A T H L O N E S T R A G A
Tínhamos deixado o carro um pouco afastado, numa das avenidas com “canal” e fomos para o local da prova pedalando. Na fim da prova, voltamos tranquilões, eu e o Glau, empurrando as magrelas. Chegando na primeira destas avenidas com canal, o Glau olhou e disse: “não é esta, estacionamos na guia do canal, e aqui só dá pra estacionar na guia dos prédios”. Eu olhei e confirmei: “Vc tem razão! Vamos em frente”. E andamos mais uns 4 quarteirões, até o canal seguinte. Olhamos e vimos a mesma cena, os carros estacionados na guia dos prédios, e não do riozinho. Pronto! O Tico e Teco começaram a brigar feio. 2 descerebrados tentando entender o que aconteceu com o carro!!! Tivemos a sábia idéia de voltar, mas não pela beira-mar e sim pela rua do meio. E não a pé e SIM SIM, pedalando!!! O Glau num raro ataque de cavalheirismo, carregou as coisas dele e as minhas, parecendo aqueles ambulantes que carregam milho verde na panela de pressão. Achamos o carro, mas levamos uns 30 min nessa brincadeira, até na padoca a gente parou para comprar água e Gatorade. Quando chegamos no carro, jogamos tudo no chão, encostamos a bike, e sentamos na mureta, bebendo... Acho que foi uma tempo que demos para o cérebro voltar a funcionar. Triathlon é bom, mas estraga!
PS: no primeiro quarteirão, não se estaciona na guia do canal. A partir do segundo sim! Ah... Santos, sua engraçadinha!!!!!


E N F I M S Ó S
Adrenada, não conseguia dormir. O Glau estava moído. Deitamos e eu tagarelando. Mas ele se animou e ficamos falando da prova um tempão, ele contou que ficou no pelotão, que tomou cartão amarelo, que tinha uma menina fanha com eles, que ficava “esquerda, esquerda (fanha)”. Zuei ele, que quebrou na corrida e quase corremos para o mesmo tempo, ele disse que nunca mais faz prova sem treinar, que foi um sofrimento, etc. Pegamos no sono (por volta das 16hs). Acordamos já escuro. Eu com uma vontade de ir no Mac... quando olhamos 11h30 da noite!!! Meu, dormimos até 11h30. E agora? ? ? ? Levantamos, comemos e dormimos de novo!

D I A S E G U I N T E
Não estou quebrada, estou com dor no ombro e nas costas (muscular). Estou felizona, querendo treinar mais e competir mais. Encerro este relato assim, sem muitas conclusões, porque preciso ir dormir cedo (porque eu não dormi ontem – rs), amanhã tem piscina as 6 da matina.
bjs

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